quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O que eu espero do mundo?

(Para começo de conversa, resolvi falar sobre um assunto que acho muito importante, que são as faces contraditórias causadas por essa divisão de classes)

Em poucas palavras, espero antes de qualquer coisa a igualdade entre as pessoas. Convivemos em meio a um claro exemplo desse problema: a situação brasileira. Como explicar o fato de que em um país tão rico como o nosso existam mundos tão próximos e ao mesmo tempo diferentes, tão contraditórios?
As riquezas brasileiras são mais que suficientes para sustentar toda a nossa população de forma satisfatória, sem que ninguém precise passar fome. Mas infelizmente não é bem assim que nossa riqueza é usada. Na verdade, nem podemos dizer que é nossa mesmo, já que a maior parte dela se concentra nas mãos de uns poucos, enquanto a grande maioria vive na correria, sem ter ao menos o básico para se manter.
Os jornais nos apresentam com orgulho dados que mostram que uma boa parte da população brasileira migrou da zona de pobreza para a chamada ‘nova classe média’. Mas pare e pense: será que eles realmente nos mostram tudo? Basta visitar algumas regiões do nosso país pra perceber como ainda existem pessoas esquecidas, abandonadas pelo governo, privadas de seus direitos básicos à saúde, moradia e alimentação dignas. Sabemos que se nos unirmos, aos poucos podemos mudar essa realidade, mas para isso não podemos fechar nossos olhos para o que está acontecendo ao nosso redor. Ainda temos um longo caminho pela frente, e isso fica cada vez mais claro pra mim quando vejo, por exemplo,  pessoas, principalmente crianças, revirando latas de lixo em busca de algo para comer ou para reaproveitar de algum modo, como vi ontem mesmo, ao sair da faculdade, dois meninos revirando contêineres de lixo. Pense comigo, você acha que àqueles meninos deveriam mesmo estar ali, naquela situação? Ou você acha que eles deveriam estar em suas casas, ou estudando, ou brincando, simplesmente sendo crianças?
Sei que parece difícil, mas eu tento fazer a minha parte, e espero que você faça o mesmo. Não ignore essa face triste do nosso país. Eles merecem tanto quanto nós oportunidades de estudo, trabalho, lazer, de buscar a dignidade que lhes é retirada pela falta de coisas que para nós podem parecer tão simples de conseguir, mas que para quem é privado delas, pode trazer de volta a esperança, o sonho de um futuro diferente, melhor do que o que lhes foi imposto.

P.S.: Espero que meu texto tenho servido de certa forma, para que vocês reflitam e compartilhem dessa luta de todos nós, pelo fim da divisão de classes e da concentração de riquezas que causam toda essa desigualdade social.
Beeijos da Jéh ;*

Nenhum comentário:

Postar um comentário